OZONIOTERAPIA

Ozonioterapia é uma das maiores descobertas da história, esta é uma técnica terapêutica que utiliza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio; ou seja, o ozônio medicinal. Usada no tratamento de um amplo número de patologias, a Ozonioterapia pode ser aplicada de modo isolado e complementar.

Há séculos utilizado por países desenvolvidos e com benefícios comprovados por inúmeros estudos, o ozônio tem excelentes propriedades medicinais, como:

  • Anti-inflamatórias;
  • Antissépticas;
  • Modulação do estresse oxidativo;
  • Melhora da circulação periférica e da oxigenação.

Importante salientar: o ozônio utilizado para fins medicinais, é sempre misturado com oxigênio e não deve ser o mesmo de fins comerciais e industriais.

Já podemos assim imaginar o amplo número de patologias em que a Ozonioterapia pode ser utilizada de modo isolado ou complementar.

INDICAÇÕES E BENEFÍCIOS

  • CÂNCER: como terapia complementar, ajuda a combater tumores, reduzindo os efeitos colaterais da Radioterapia e da Quimioterapia.
  • DOENÇAS CIRCULATÓRIAS: devido ao estímulo de circulação sanguínea possibilitado pelo ozônio.
  • DOENÇAS INFECCIOSAS: causadas por VÍRUS (hepatites, Herpes, etc) BACTÉRIAS e FUNGOS. Possui propriedades bactericidas e fungicidas.
  • FERIDAS com infecções ou inflamadas, de difícil cicatrização como úlceras, feridas de origem vascular, arterial ou venosas (varizes), úlceras por insuficiência arterial, úlcera diabética, riscos de gangrena;
  • QUEIMADURAS de todo tipo.
  • HÉRNIA DE DISCO, protrusão discal, dores lombares.
  • IDOSO: favorece diversas doenças e condições do paciente idoso;
  • DORES ARTICULARES decorrentes de inflamações crônicas.
  • COLITES e outras inflamações intestinais crônicas;
  • IMUNIDADE: produz uma Imunoativação geral;

FORMAS DE APLICAÇÕES

A quantidade de ozônio para aplicação depende da finalidade da terapia, assim como o preço. As quantias podem variar de 1 à 100 mg/L, sendo que a quantidade é determinada pelo profissional.

As mais comuns são:

– Via retal: o gás é introduzido através de uma cânula no reto, e ele se espalha por todo o organismo.

-Injeção subcutânea: o gás é injetado sob a pele.

-Auto-hemotransfusão: o sangue do paciente é retirado do organismo, misturado ao O3 e, depois, reintroduzido.

-Aplicação externa: gás de ozônio é vaporizado diretamente na pele.

-Óleos ozonizados: aplicados localmente por meio de massagem.

PRECAUÇÕES

É importante saber que somente profissionais capacitados podem indicar a dosagem e a via correta de aplicação da Ozonioterapia. Além disso, o ozônio é um gás altamente instável e nocivo se inalado, necessitando ser gerado de forma precisa com equipamentos específicos, no local do uso.

CONTRAINDICAÇÕES

A principal contraindicação é deficiência da enzima Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD), conhecida como favismo, em função do risco de hemólise.

Em casos de hipertireoidismo descompensado, diabetes mellitus descompensado, hipertensão arterial severa descompensada e anemia grave, é necessário que a estabilização clínica dessas situações seja realizada previamente à aplicação da Ozonioterapia.

Temos, portanto, uma opção da medicina que pode ser útil e benéfica para diversos fins. O método da Ozonioterapia já foi testado em milhões de pacientes no mundo todo, além de ser a fonte primária no tratamento de diversos casos de doenças em Cuba – com excelentes resultados.

Além disso, conta com o estudo de mais de 15.000 médicos na Europa.

Estamos reconhecendo cada vez mais métodos alternativos para tratamentos e isso é ótimo. Apesar de haver associações de ozonioterapia desde 1972 em países como a Alemanha, ainda não é um assunto muito difundido aqui no país.