As crescentes medicinas alternativas, que estão se impondo atualmente, na grande maioria delas trabalha com eliminação de toxinas (do corpo e dos alimentos que consumimos), processo que imita ou ajuda aos processos naturais de desintoxicação do organismo, sabendo que o seu corpo não foi preparado para os milhares de químicos presentes nos alimentos industrializados, e no nosso ambiente civilizado.
Trabalha também com a sua suplementação, ou seja, dar aquilo (minerais, vitaminas, substâncias variadas, hormônios bioidênticos, etc.) que faltam no organismo ou na alimentação atual. Assim como tratar os aspectos mentais subconscientes, como traumas, conflitos e crenças limitantes que estressa o organismo facilitando seu adoecimento. Deste modo, se olha para a pessoa de forma holística, como um todo, para ajudá-lo a resolver um problema de saúde, e não em partes, como as especialidades médicas atuais.
Pessoalmente, acho que a medicina alopática fantástica é muito útil no que se refere a urgências, cirurgias e traumas. Mas nos casos de prevenção, tratamento de doenças ou queixas crônicas, a alopatia deixa muito a desejar. E é aí onde ganham forças as medicinas alternativas de todo tipo, isto é um fato.
Da visão reducionista para uma visão mais holística
A Medicina integrativa que integra a medicina “oficial” alopática com as medicinas “alternativas”, detém algumas premissas básicas:
- RELACIONAMENTO MÉDICO E PACIENTE: o paciente é responsável ativo e o médico respeita suas decisões;
- TRATAMENTO INTEGRAL (holístico): corpo, mente, espírito e estilo de vida;
- USO DE MEDICINAS ALTERNATIVAS: estas reconhecidas e convencionais;
- EVITAR PROCEDIMENTOS INVASIVOS;
- BOA MEDICINA deve ser baseada em boa ciência, investigativa e aberta a novos paradigmas.
Medicina Integrativa | |
Medicina ocidental | Medicinas alternativas |
Moderna-tecnológica; Materialista-reducionista; Corpo // mente; Doença: problema de fora (Ex: microorg.);Pasteur; Alopatia; Tratamento para as doenças. | Tradicional-antiga; Holística; Corpo-mente-alma–estilo de vida;Doença: desequilíbrio do ser (físico e metafísico); Bechamp-Bernard; MTC (medicina tradicional; chinesa), ayurvédica, homeopática, etc;Reequilibrar organismo. |
Como vemos nesse modelo holístico de saúde, existe um melhoramento na percepção do ser humano, assim como da percepção do real problema de saúde e sua abordagem. Este modelo é muito bem aceito pela população que o conhece, pese aos esforços contrários do “status quo”. Porém, ainda não se tem, em grande parte dos casos, uma resolução completa dos casos de doenças crônicas graves, como câncer e outras. Por que? Me fiz essa pergunta.
Pensei na alopatia como a melhor medicina nos casos de urgências, traumas e cirurgias, e penso na medicina integrativa (alopática+alternativas) como a melhor para prevenção e tratamento de doenças crônicas. Mas, ainda falta neste novo modelo-padrão, a aplicação consciente da física quântica ou ciência espiritual (sem religião): fator este que acredito ser o elo perdido para sua auto-cura.
A ciência médica atual
No atual século 20, encontramos a medicina baseada em evidência como uma forma de fazer mais efetiva as coisas, através dos métodos científicos e da moderna fonte de informação global. Se recolhem evidências, se realizam protocolos standard e se difundem entre os médicos e o pessoal da saúde.
Com esse enfoque na otimização das práticas médicas, o problema que surge é a eliminação dos planejamentos alternativos de tratamento. Assim, mesmo com os métodos científicos utilizados para sacar conclusões e que aparentemente sejam lógicos e imparciais, em realidade, se torna deficiente e pouco confiável por não assumir a existência de outras variáveis, como nas medicinas alternativas. Se elas existem e são reconhecidas, mesmo que empiricamente ou parcialmente no mundo, por que elas não fazem parte dos métodos científicos?
No momento, existe uma grande e confusa variedade de especialidades médicas, com seus protocolos para cada parte da anatomia. Tantas especialidades, que faz com que o processo de cura das doenças pareça uma ciência complexa e misteriosa com sua própria linguagem (bem longe da população não médica).
Na lenda dos 6 homens cegos e o elefante, cada homem cego descreve a parte que toca e com isso faz sua descrição (especialidade) do elefante (humano). Cada um dos homens cegos, estava parcialmente certo ao descrever com suas próprias percepções subjetivas. Porém, ao mesmo tempo, estavam equivocados. Pois na verdade, nenhum homem cego tinha visto (realidade) um elefante na sua vida.
No campo da medicina, com suas teorias divididas sobre as causas das doenças e como tratar o corpo humano, em realidade, percebe-se somente uma pequena parte do quadro completo. Apenas conta com um subconjunto limitado do funcionamento complexo do corpo humano.
Você pode pensar que como as indústrias médicas e farmacêuticas têm crescido tanto nos últimos tempos, deveriam existir menos pessoas doentes no mundo. Porém, isto não é verdade. Novamente, não pretendo de nenhuma maneira desacreditar os médicos ou as pessoas que trabalham no setor da saúde ou instituições que têm boas intenções de ajudar a curar as pessoas.
Eu, aqui estou, argumentando que o sistema médico ineficaz, se concentra só na doença e não na saúde, promove procedimentos, medicamentos e tratamentos custosos, invasivos e potencialmente perigosos, ao invés de oferecer tratamentos mais simples, naturais, econômicos e eficazes, sem efeitos colaterais. Sem falar da prevenção verdadeira da saúde, que deixa muito a desejar.
Nós sabemos que a maioria dos medicamentos prescritos pelos médicos, podem aparentemente aliviar uma doença, muitos deles só aliviam os sintomas ou a dor associadas com dita doença, mas não há cura. Isso representa lucro para quem produz e vende tais tratamentos.
A vida atualmente
Além de vivermos em um mundo onde a água, ar, terra e alimentos, estão contaminados ou modificados geneticamente, o sistema social materialista do mundo nos causa muito estresse através de informações que geram medos e conflitos.
Sempre “a” contra “b”, direita contra esquerda, brancos contra pretos, homens contra as mulheres, filhos contra a família, enfim, toda uma série de conflitos para separar e criar caos e confusão. A lavagem cerebral é contínua e implacável. A mídia manipuladora semeia problemas (fictícios ou aumentados de tamanho) e medos para serem resolvidas pelos seus anunciantes. É a neurociência aplicada no marketing. Onde vamos parar?
Não acredite em mim, faça você mesmo o seguinte experimento: compre dois peixes, coloque um com a água limpa e outro com a água suja, coloque um peixe em cada um, que vamos utilizar sua imaginação. Imagine que o peixe da água limpa, onde a água está bem oxigenada e cheio de nutrientes, como será que ele se encontra? Agora, o outro peixe na água suja, todo dia colocando um pouquinho (imperceptível) mais de sujeira ao que se agrega a baixa oxigenação da água, será que ele adoece? Será que a culpa é da genética dele? Será que com antibióticos, anti-inflamatórios e remédios poderíamos curar ele ou só se manteria vivo por um pouco mais de tempo?
O mesmo acontece com a gente. No livro do Masaru Emoto “A mensagem da água”, você também vê como imagens, sons e vibrações de sentimentos afetam a estrutura molecular da água. Sendo nós mesmos, mais de 70% de água, qual seria o resultado de vivermos num “aquário” intoxicado de imagens, sons, sentimentos e emoções ruins?